Tudo o que é bom dura pouco, vide os 20 míseros segundos do orgasmo. Mas quando estamos falando da prática sexual por completo, a coisa muda de figura, já que a famosa rapidinha está entre as modalidades mais malvistas pelas mulheres. E não é para menos; é muito comum as moças ficarem na mão quando o negócio é jogo rápido. Sugerir uma rapidinha é correr o risco de causar cara feia e passar a impressão de que você é leviano na cama. A verdade é que, por conta de uns maus serviços, essa prática é injustamente malfalada.
Digo injustamente porque há muito potencial numa transa rápida – repare, transa rápida, não malfeita. Quando o casal já tem intimidade, muitas vezes a rapidinha é o que temos pra hoje e pode ser uma delícia deixar essa sensação de “quero mais”. Uma amiga casada, mãe de dois filhos pequenos e que nunca foi chegada no pá-pum, me confidenciou dia desses que o marido a pegou de surpresa com uma bela encoxada na pia da cozinha enquanto ela lavava a louça do jantar. “Foi o tempo de as crianças assistirem a um desenho na sala, e acabou sendo a gozada da semana”, disse ela.
A rapidinha alivia as tensões da correria do dia a dia e, convenhamos, é bem melhor que nada. Afinal, prova de amor não é você chegar em casa exausto depois de um dia tenso na firma e se esforçar mais ainda com performances sexuais de 58 minutos – eu chamaria isso de sacrilégio com o amor. Amor mesmo é dar uma trepadinha antes do sono dos justos, com a garantia de que sexos melhores virão.
Então, fãs da rapidinha, uni-vos e façamos direito. Não dá para ser punheta assistida em que só um se beneficia. A regra é clara: tem que estimular antes de penetrar! Nada de chegar lá com muita pressa. O sexo é rápido, mas não precisa ser relâmpago. Começa com um beijo na nuca, uma safadeza ao pé do ouvido e uma pegada mais firme. Isso não leva um minuto e é uma ótima maneira de dizer “quero você aqui e agora”.
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